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Este livro nasceu a partir de várias leituras feitas pelo autor ao longo dos anos, de um dos mais importantes livros da literatura brasileira, Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, no qual se narra a sangrenta e devastadora Guerra ocorrida no Arraial de Canudos, interior da Bahia, entre 1896 e 1897. Ali viviam 25.000 pessoas que fugiam da extrema miséria no sertão nordestino e atendiam ao chamado de Antônio Conselheiro, o beato que pregava a salvação da alma de quem o seguisse.

 

Sobre o Autor

Nada é mais difícil, para um escritor, do que tentar escrever uma autobiografia, mesmo que resumida. A inclinação natural para a mentira e para o exagero dos contadores de histórias é algo que só se aprofunda com o passar do tempo. Eu, por exemplo, me sinto inclinado a dizer que nasci na Rússia, no século XIX, e que fui amigo de três sujeitos: o conde Leão Tolstói, o doutor Antônio Tchecov e aquele cara esquisito que tinha um sobrenome ainda mais estranho: Gogol. Mas dizem que nasci em Pelotas, em 1953. Não garanto. Nada lembro do meu parto. Mas me recordo de ter passado a infância em Bagé. Guardo a lembrança de uma ladeira, de um arroio de águas geladas e de um vento que assobiava nos meus ouvidos. Aos dez anos, voltei para Pelotas. Fui morar com meus avós paternos. O velho Leovegildo, policial militar reformado, vivia contando causos dos tempos em que fora cabo columbófilo (encarregado de treinar os pombos-correios que naquela época eram usados na comunicação entre os quartéis da Brigada Militar). Dele herdei a inclinação à lorota. Cursei o ginásio na Escola Técnica Federal de Pelotas. Em 1968, formei-me rádio-técnico com a nota mínima porque, no final do curso, quase não consegui montar uma galena (rádio primitivo construído com meia dúzia de peças). Em 1975, formei-me em jornalismo, arranjei um emprego numa empresa de comunicação e passei a ganhar um salário para fazer algo que, com prazer, eu faria de graça: ler e escrever. Desde 1985 escrevo livros para jovens. Na verdade, escrevo livros que talvez fossem apreciados por aquele garoto que fui aos doze, treze anos, o garoto que devorou impiedosamente todos os livros da seção infantil da Biblioteca Pública de Pelotas. Tento escrever histórias movimentadas, às vezes divertidas, às vezes tristes, que segurem a atenção volátil dos jovens leitores. Ou seja, tento desesperadamente fugir da chatice. Bem, pra encerrar, como não sou de ferro, faço meu comercial. Nadando Contra a Morte (Formato Editorial), uma das minhas novelas para jovens, recebeu o Prêmio Jabuti, em 1998. Em 2002, recebi o Prêmio Açorianos, da Prefeitura de Porto Alegre, pelo melhor livro de contos – Ilhados (Saraiva) – publicado no Rio Grande

 

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Yellowfante
  • 1ª edição (8 outubro 2021)
  • Idioma ‏ : ‎ Português do Brasil
  • Capa comum ‏ : ‎ 224 páginas
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8551308141
  • Dimensões ‏ : ‎ 14 x 1.5 x 21 cm

Amor e guerra em Canudos - Lourenço Cazarré

SKU: 9788551308141
18,00 €Preço
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