Com passagem estelar pelos palcos do Teatro alla Scala e do Piccolo Teatro de Milão, entre outros, Gianni Ratto, mago de dois mundos, veio ao Brasil realizar seus prodígios. Convidado por Maria Della Costa e Sandro Polônio, deixou a carreira de sucesso como cenógrafo na Itália e aportou em São Paulo, em 1954, para tornar-se também diretor. Este livro delineia a biografia de Ratto, passando pela infância em Gênova com a mãe, professora de piano, sua deserção das tropas de Mussolini na Segunda Guerra Mundial, a mudança permanente para um novo país, mas, principalmente, documenta, com seus maravilhosos desenhos e fotografias de cena, sua grandiosa obra nos teatros da Itália e do Brasil.
VITTORIA CRESPI MORBIO é historiadora de cenografia de ópera e especialista na relação entre artes figurativas e teatro musical. Completou seu mestrado na Università Cattolica di Milano sob a orientação de Miklós Boskovits. Foi curadora de diversas exposições: Museo Teatrale alla Scala, Palazzo Reale e Palazzo Marino em Milão, Festival de Spoleto, Trienal de Milão, Fundação Ragghianti em Lucca, Palazzo Martinengo em Brescia, Prada Epicenter em Tóquio, Museu Van Gogh em Amsterdã, Dahesh Museum of Art em Nova York. Sua vasta produção de ensaios inclui monografias a respeito de Pier Luigi Pizzi (1999), Franca Squarciapino (2000), Ezio Frigerio (2001), Marcello Dudovich (2004), Leopoldo Metlicovitz (2005) e André Beaurepaire (2008). Escreveu, ainda, treze livros para a coleção “Sette Dicembre”: Franco Zeffirelli alla Scala (2006), Wagner alla Scala (2007), Caramba: Mago del costume (2008), Femmes Fatales at the Opera (2009), La Scala di Napoleone. Spettacoli a Milano 1796- 1814 (2010), Palanti. Belle Époque in teatro 1904-1916 (2012), Alessandro Sanquirico. Teatro, Feste, Trionfi 1777-1849 (2013), Lila De Nobili. Theatre, Dance, Cinema (2014), Titina Rota. Teatro Cinema Pittura (2015), Luca Ronconi. Gli anni della Scala (2016), Coltellacci. Teatro Cinema Pittura (2017), Strehler e i suoi scenografi (2018), Visconti. Cinema, Theatre, Opera (2020).
Sérgio de Carvalho é dramaturgo, encenador e pesquisador de teatro, diretor do grupo artístico Companhia do Latão. É professor na Universidade de São Paulo, onde atua no Departamento de Artes Cênicas desde 2005, na área de dramaturgia. É atualmente pesquisador do Programa Ano Sabático do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, com pesquisa sobre teatralidades no século XVI. Tem mestrado em Artes Cênicas (1995), doutorado em Literatura Brasileira (2003) e livre-docência em Dramaturgia (2017) pela USP. Foi professor de Teoria do Teatro na Unicamp entre 1996 e 2005. Tem graduação em jornalismo e colaborou com diversos veículos de comunicação, sendo cronista do jornal O Estado de S. Paulo . Fez conferências em países como Argentina, México, Portugal, Espanha, Grécia e Alemanha. Foi premiado como encenador pela União dos Escritores e Artistas de Cuba pela montagem de O círculo de giz caucasiano, de Brecht, em 2008. Entre seus muitos espetáculos estão O nome do sujeito (1998), A comédia do trabalho (2000), Ópera dos vivos (2010) e Lugar nenhum (2018). Editou as revistas Vintém e Traulito . Entre seus livros, destacam-se Introdução ao teatro dialético (Expressão Popular, 2009), Companhia do Latão: 7 peças (Cosac Naify, 2008), Ópera dos vivos (Outras Expressões, 2014) e O pão e a pedra (Temporal, 2019). Foi diretor do Teatro da Universidade de São Paulo (TUSP) e vice-diretor do Centro Universitário Maria Antonia.
Elisa Byington é brasileira e italiana, pós-doutora em História da Arte, crítica e curadora independente. Transferiuse para a Itália após a graduação em Sociologia na PUC-RJ, diplomou-se cum laude em História da Arte na Universidade de Roma - La Sapienza. Publicou os livros Galleria Borghese (2000); Palazzo Pamphilj a Piazza Navona (2001); O projeto do Renascimento (2009); Giorgio Vasari, a invenção do artista moderno (2011); e também os catálogos Antônio Dias, arquivo íntimo, (2013); Elisa Bracher, Luctus Lutum (2015); Elisa Bracher, Encarnadas ( 2018); Rafael e a definição da beleza: da divina proporção à graça, no prelo. Publicou ensaios sobre artistas e temas da arte contemporânea em livros e revistas especializadas, como também sobre a arte do Renascimento e do Barroco italiano. Como curadora independente, realizou duas exposições comemorativas de 500 anos: de Giorgio Vasari, A invenção do artista moderno, no Rio de Janeiro, e de Rafael de Urbino: Rafael e a definição da beleza: da divina proporção à graça, bem como a de artistas contemporâneos no Brasil e na Itália.
Danilo Santos de Miranda é diretor do Sesc São Paulo.
Antonia Ratto é designer e artista visual. É mestre em Web Design e Novas Mídias pela Academy of Art de São Francisco. Desde 2007 vem criando identidades visuais, capas de disco e design de interfaces digitais. Criou o projeto gráfico para as exposições Gianni Ratto - 100 Anos (2017) e Rafael e a Definição da Beleza (2019). Nas artes visuais, desenvolve um trabalho em diferentes mídias. Realiza várias ações pela manutenção e divulgação do acervo de Gianni Ratto. Roteirizou e produziu o documentário de longa-metragem A Mochila do Mascate - Gianni Ratto , dirigido por Gabriela Greeb (2005); realizou as exposições Gianni Ratto: artesão do teatro na galeria da Caixa Econômica Federal SP (2007) e Gianni Ratto - 100 Anos no Sesc Consolação SP (2017).
Detalhes do produto
- Editora : Edições Sesc; 1ª edição (1 fevereiro 2023)
- Idioma : Inglês, Português do Brasil
- Capa comum : 400 páginas
- ISBN-10 : 6586111501
- ISBN-13 : 978-6586111507
- Dimensões : 23 x 2.5 x 23 cm
O teatro de Gianni Ratto: Mago dos prodígios - Elisa Byington, Antonia Ratto
- Até 5 dias úteis.