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João Maria Matilde por Marcela Dantés

Em seu novo romance, Marcela Dantés, autora finalista dos prêmios São Paulo e Jabuti de 2021, tece uma narrativa que se desdobra como um fio delicado, mas inquietante, sobre os laços que nos amarram à família, à loucura, à hereditariedade e às raízes que, quer queiramos quer não, nos sustentam ou nos arrastam para o abismo. Perto dos quarenta anos, Matilde, mulher de caráter forte e independente, que sempre acreditou ser filha de um pai desconhecido, recebe um telefonema que desarruma a mobília da sua vida, como quem entra num quarto escuro e tropeça em tudo o que julgava estar no seu lugar. Do outro lado da linha, a notícia: o português João Maria é seu pai, já está morto, e deixou um testamento que a inclui, um documento que será lido com data e hora marcadas numa pequena vila além-mar, como se a vida, essa velha contadora de histórias, precisasse de um palco e de um público para revelar seus segredos mais bem guardados.



Em seu novo romance, Marcela Dantés, autora finalista dos prêmios São Paulo e Jabuti de 2021, tece uma narrativa que se desdobra como um fio delicado, mas inquietante, sobre os laços que nos amarram à família, à loucura, à hereditariedade e às raízes que, quer queiramos quer não, nos sustentam ou nos arrastam para o abismo. Perto dos quarenta anos, Matilde, mulher de caráter forte e independente, que sempre acreditou ser filha de um pai desconhecido, recebe um telefonema que desarruma a mobília da sua vida, como quem entra num quarto escuro e tropeça em tudo o que julgava estar no seu lugar. Do outro lado da linha, a notícia: o português João Maria é seu pai, já está morto, e deixou um testamento que a inclui, um documento que será lido com data e hora marcadas numa pequena vila além-mar, como se a vida, essa velha contadora de histórias, precisasse de um palco e de um público para revelar seus segredos mais bem guardados.


MARCELA DANTÉS, veio ao mundo em Belo Horizonte, no ano de 1986, como quem chega sem alarde, mas trazendo consigo uma voz que, mais tarde, se faria ouvir com a força das histórias que só ela saberia contar. O seu primeiro romance, Nem sinal de asas (2020, Patuá), surgiu como um pássaro que, de repente, abre as asas e voa, levando consigo o reconhecimento de ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e do Jabuti, como se os jurados, ao lê-lo, tivessem sentido o vento de uma narrativa que não se deixa esquecer. Em 2016, a vida levou-a até Portugal, onde foi a autora residente do Festival Literário Internacional de Óbidos (FOLIO), e ali, entre as ruas estreitas e as paredes antigas da vila, escreveu o seu segundo romance, João Maria Matilde (2022, Autêntica), que, tal como o primeiro, alcançou o reconhecimento de ser finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, como se a literatura, essa velha tecelã, soubesse que Marcela Dantés tinha mais fios para acrescentar à sua tapeçaria. Antes disso, já havia publicado a coletânea de contos Sobre pessoas normais (2016, Patuá), obra que chegou às semifinais do Prêmio Oceanos de 2017, como quem diz que, mesmo nas pequenas histórias, há mundos inteiros à espera de serem descobertos. E assim, Marcela Dantés segue, escrevendo, como quem sabe que as palavras são, afinal, o único modo de tornar o invisível visível.


Disponível no LULALIVROS.PT


FICHA TÉCNICA

  • Editora ‏ : ‎ Autêntica Contemporânea

  • 1ª edição (25 maio 2022)

  • Idioma ‏ : ‎ Português do Brasil

  • Capa comum ‏ : ‎ 160 páginas

  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6559281515

  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6559281510

  • Dimensões ‏ : ‎ 14 x 1 x 21 cm



 
 
 

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