A série Arquitetos da cidade é dedicada a arquitetos brasileiros que se destacam no enfrentamento dos desafios inerentes à cidade contemporânea, cujas ações nunca perdem a oportunidade de concretizar uma gentileza urbana, ou seja, de qualificar o espaço público com ações positivas. Este volume traz o trabalho do escritório H+F. Organizado por Francesco Perrotta-Bosch, conta com colaborações de Regina Meyer e João Masao Kamita, além de entrevista com Pablo Hereñú e Eduardo Ferroni, que coordenam o escritório.
Circunstâncias várias como prazo, orçamento, cliente, gestor e construtora não são constantes durante a concretização de algo tão demorado como um projeto arquitetônico: isso deixou de ser visto como uma adversidade por Ferroni e Hereñú, convertendo-se em fonte de possibilidades virtuosas. Os arquitetos do H+F entenderam que, tal como os jazzistas, devem ser flexíveis em seu métier : não somente aceitando a indeterminação inerente ao processo de um projeto arquitetônico, mas também estimulando a imprevisibilidade. Tal posicionamento foi fundamentado gradativamente com a experiência cotidiana ao longo das duas décadas de escritório.
Francesco Perrotta-Bosch (org.)
Regina Meyer é arquiteta e professora titular da FAU-USP.
Francesco Perrotta-Bosch é arquiteto e escritor. Vencedor do prêmio de ensaísmo da revista Serrote (2013) com “A arquitetura dos intervalos”. É autor de Lina, Uma Biografia (Todavia, 2021) e Coleção Arquitetos da Cidade: SIAA (Editora Escola da Cidade, Edições Sesc SP, 2021).
João Masao Kamita (1964) é professor da PUC-Rio no Programa de Pós-graduação em História Social da Cultura e no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e nos Cursos de Graduação em História e em Arquitetura e Urbanismo. É autor de Vilanova Artigas (Cosac&Naify, 2000), e um dos organizadores de Um Modo de Ser Moderno: Lucio Costa e a crítica contemporânea (Cosac&Naify, 2004) e Arquitetura Atlântica – deslocamentos entre Brasil e Portugal (Romano Guerra/Ed. PUC-Rio, 2019).
Pablo Hereñú é arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2001). Defendeu mestrado (2007) e doutorado (2016) na mesma instituição: sua dissertação intitula-se Sentidos do Anhangabaú; e sua tese, Arquitetura da mobilidade e espaço urbano. É professor de projeto na Escola da Cidade desde 2002. Foi professor visitante na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, em 2007.
Eduardo Ferroni é arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2001). Defendeu sua dissertação de mestrado (2008) na mesma instituição, com uma pesquisa sobre Salvador Candia, que deu origem a dois livros: o primeiro publicado pela editora da Escola da Cidade (2013), e o segundo lançado pela editora Monolito (2022). É professor de projeto na Escola da Cidade desde 2002.
Detalhes do produto
- Editora : Edições Sesc
- 1ª edição (12 dezembro 2023)
- Idioma : Português Do Brasil
- Capa comum : 112 páginas
- ISBN-13 : 978-8594932815
- Dimensões : 18.5 x 1 x 25.5 cm
Coleção Arquitetos da Cidade: H + F - Francesco Perrotta-Bosch, Regina Meyer
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