"Dias de Fome e Desamparo", de Neel Doff, além de ser uma das obras que inauguram o romance proletário, é um retrato pungente, cru e sensível desta classe suburbana, no final do Século XIX.
Em seu relato, que é autobiográfico, Doff remonta seus anos de miséria na Holanda, primeiro, e na Bélgica, na sequência, em que, terceira de nove filhos, é forçada a ir às ruas, muito cedo, em busca de sustento.
Não por acaso, o relato se desenrola, inicialmente, na década de 1870, à sombra da Comuna de Paris (1871) e das incessantes lutas proletárias da segunda metade do Século XIX.
O romance de Doff é considerado um dos primeiros romances proletários, especialmente femininos, algo que fez toda diferença na vida da autora. Por ser mulher, e estrangeira escrevendo em francês, foi-lhe negada a premiação no Goncourt, maior prêmio literário da França.
Neel Doff (1858-1942), terceiro filho de uma família de nove filhos, viveu a pobreza e o êxodo durante vinte anos, na Holanda e na Bélgica. Com Dias de fome e angústia (1911), Keetje (1919) e Keetje Trottin (1921), forma uma trilogia autobiográfica, comovente e emotivo.
Detalhes do produto
- Editora : sobinfluencia edições; 1ª edição (1 junho 2020)
- Idioma : Português do Brasil
- Capa comum : 144 páginas
- ISBN-10 : 6599501702
- ISBN-13 : 978-6599501708
- Idade de leitura : 12 anos e acima
- Dimensões : 14 x 1.5 x 21 cm
Dias de Fome e Desamparo - Neel Doff
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