Quem não conhece o grande Rei Salomão, filho de Davi e de Betsabeia? Quem é ele? O edificador do Templo de Jerusalém, célebre por sua sabedoria, pelo fausto dos seus palácios, pelo número das suas concubinas? O rei de um povo unificado, próspero e “milagrosamente” em “paz”? (Shalom, origem dos nomes “Salomão” e “Jerusalém”). Mas, assim como para Davi, talvez tenhamos que fazer a distinção entre a personagem histórica e a personagem imaginada pelos textos sagrados (Bíblia, Evangelho, Corão) e descobrir que a realidade histórica de Salomão é bem frágil, quase inexistente, diante da realidade imaginária, literária, arquetípica; isso nos lembra que a função dos textos sagrados (inspirados e poéticos) não é a de nos informar sobre a história de um lugar ou de uma época, mas a de nos contar histórias e mitos significantes e estruturantes para “a identidade” pessoal ou coletiva dos seus leitores ou ouvintes.
Jean-Yves Leloup: doutor em Psicologia, Filosofia e Teologia; doutor honoris causa pela Universidade de Colombo (Sri Lanka); padre da Igreja Ortodoxa; ex-diretor do Centro Internacional Saint-Baume; tradutor de diversos textos bíblicos a partir do grego e do aramaico; membro da Organização das Tradições Unidas; membro do Ciret (Centre International de Recherches et Études Transdisciplinaires); fundador do Colégio Internacional dos Terapeutas; cofundador da Unipaz, junto com Pierre Weil e Monique-Thoenig; conferencista na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na América do Sul em diversas universidades e institutos de pesquisa em Antropologia Fundamental; autor de dezenas de obras publicadas em diversos idiomas sobre a tradição cristã, bíblica e monacal.
- Editora : Editora Vozes; 1ª edição (27 maio 2019)
- Idioma : Português do Brasil
- Capa comum : 112 páginas
- ISBN-10 : 8532660290
- ISBN-13 : 978-8532660299
- Dimensões : 20.8 x 13.4 x 0.6 cm
O Eclesiastes: (O Qohelet) A sabedoria da ludicez - Jean-Yves Leloup
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