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Trata-se de um mosaico afetuoso de experiências negras, um canto amoroso e dolorido. Na figura do personagem Fio Jasmim, Conceição discute com maestria as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras. O livro é um mergulho na poética da escrevivência e ao mesmo tempo um tributo ao amor sob uma ótica poucas vezes vista na literatura brasileira.

 

A História prepara tudo para que determinadas pessoas se tornem heroínas, nem que à revelia.

Algumas pessoas cumprem destinos que nos humildam e fascinam. Por todos os motivos, Conceição Evaristo é assim. A História faz dela sagrada. Uma escritora sagrada, porque erguida em suas palavras vai toda a humanidade, e digo toda porque a inscrição que faz dos povos negros é a única maneira de se poder, de verdade, falar numa ideia universal de Literatura, de Cultura, de Arte, de Pessoa, de Amor, de Sofrimento, de Futuro.

Só de joelhos se lê Conceição Evaristo. Em prece. E eu penso que desde "a raiz do tempo" se previa que Mestre Conceição Evaristo nos haveria de educar a todos com a grandeza de sua mensagem.

Valter Hugo Mãe

 

Conceição Evaristo é escritora, ficcionista e ensaísta. Graduada em Letras com ênfase em Literatura pela UFRJ; mestre em Literatura Brasileira pela PUC-Rio, doutora em Literatura Comparada pela UFF. Sua primeira publicação foi em 1990 na série Cadernos Negros do grupo Quilombhoje. Dos sete livros publicados, cinco foram traduzidos para inglês, francês, espanhol, árabe e eslovaco. Em 2015, Olhos d’água foi vencedor do Jabuti na categoria Contos e Crônicas. No Salão do Livro de Paris, lançou as obras Ponciá Vicêncio e Insubmissas lágrimas de mulheres pela editora Anacaona, e Poemas da recordação e outros movimentos em edição bilíngue (português/francês) e Olhos d’água em francês pela Editora Des Femmes. Foi condecorada com o Prêmio do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra; Prêmio Nicolás Guillén de Literatura pela Caribbean Philosophical Association; Prêmio Mestra das Periferias pelo Instituto Maria e João Aleixo; e homenageada com a Ocupação Conceição Evaristo pelo Itaú Cultural. Em 2019, teve três livros aprovados no PNLD Nacional; foi a escritora homenageada da Olimpíada de Língua Portuguesa pelo Itaú Social; e pelo Prêmio Jabuti como personalidade literária. Em 2022, tomou posse da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência, na USP. Conceição é mineira de Belo Horizonte e mãe de Ainá – sua especial menina.

 

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Pallas
  • 2ª edição (16 novembro 2022)
  • Idioma ‏ : ‎ Português do Brasil
  • Capa comum ‏ : ‎ 136 páginas
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6556020884
  • Dimensões ‏ : ‎ 13.5 x 0.8 x 20.5 cm

Canção para ninar menino grande - Conceição Evaristo

SKU: 9786556020884
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