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Nova edição do livro de Alberto Mussa,  Meu destino é ser onça reconstrói o mito tupinambá e nos coloca em contato com uma cultura determinante para a formação do povo brasileiro.

 

Em Meu destino é ser onça , Alberto Mussa nos transporta para um dos momentos mais decisivos da formação do Brasil, pondo-nos em contato com uma cultura que sofreu reveses incalculáveis, mas, mesmo martirizada, foi capaz de moldar a brasilidade de maneira incontornável. Como brasileiros, somos, inevitavelmente, descendentes desse povo guerreiro que lutou por liberdade e sobreviveu, contra todas as probabilidades, para seguir contando sua história e honrando seu legado.

Após estudar os fragmentos de registros sobre a cultura indígena da baía de Guanabara, feitos pelo frade André Thevet, em 1550, e cotejá-los com as demais fontes dos séculos 16 e 17, Alberto Mussa reconstitui o que teria sido o texto original de uma narrativa tupinambá.

Esses escritos decifram o mundo construído pelas divindades Maíra e Sumé, além de informar sobre o surgimento desse povo nativo que se estabeleceu no litoral. Vindos da Amazônia, onde viviam há pelo menos 11 mil anos, os tupinambá se constituíam em grupos diversos e autônomos, falantes do tupi-guarani, que se espalharam pelo país. Eles acumularam um conhecimento tão precioso sobre o território que  se tornou base para o estabelecimento de nossos primeiros centros coloniais do século 16. Influenciaram, assim, a língua falada, as trocas comerciais, o nomes topográficos, as disputas territoriais, a administração de aldeamentos e feitorias, a alimentação, e demais costumes dos brasileiros, entre eles, o banho e a depilação.

Aqui, conhecemos como esses indígenas influentes conceberam a criação do mundo e quais foram os acontecimentos míticos decisivos que fundamentaram sua cosmovisão. Principalmente, entendemos por que os tupinambá eram antropófagos e quais deidades os orientavam sobre o consumo da carne humana dos vencidos na guerra, cumprindo seu destino de ser onça.

 

“O livro de Mussa registra as particularidades míticas dos índios e sua amplitude, para não deixar dúvidas de que somos filhos da mesma grandeza.” ― Paulo Bentancur, Època

“No mito restaurado por Mussa percebe-se que a guerra, a vingança e a antropofagia entre grupos tupinambá rivais eram comportamentos fundamentais para esses povos no início da colonização brasileira.” ― Rafael Cariello, Folha de S.Paulo

 

Alberto Mussa nasceu no Rio de Janeiro, em 1961. Além de contos, romances, ensaios e traduções, é autor do Compêndio mítico do Rio de Janeiro , série de cinco novelas policiais, uma para cada século da história carioca. Entre outras distinções, ganhou os prêmios Casa de Las Américas, Academia Brasileira de Letras, Oceanos, Machado de Assis e APCA. Estudada na Europa, nos Estados Unidos e no mundo árabe, sua obra está publicada em dezenove países e dezesseis idiomas.

 

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Civilização Brasileira; 2ª edição (16 outubro 2023)
  • Idioma ‏ : ‎ Português do Brasil
  • Capa comum ‏ : ‎ 208 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6558021064
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6558021063
  • Dimensões ‏ : ‎ 15.5 x 1 x 22.5 cm

Meu destino é ser onça - Alberto Mussa

SKU: 9786558021063
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