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Um dos mais importantes nomes da literatura infantil, Ruth Rocha tem mais um lançamento na Global Editora: O Dia em que Miguel Estava Muito Triste.

Assim como nos outros livros da série Comecinho, que está sendo publicada pela Global desde 2021, Miguel tem que aprender a lidar com situações complicadas da sua rotina. Dessa vez, todas as pessoas ao seu redor estão ocupadas com outros afazeres. Seu pai foi trabalhar, sua mãe está cuidando do seu irmãozinho mais novo e até mesmo sua avó parece estar distante – já que está doente na sua casa.

Triste, as coisas que antes alegravam Miguel já não alegram mais e tudo parece sem graça.

Seu dia só começa a melhorar quando ele percebe que sua rotina também pode abrir espaço para brincadeiras e conforto.

Com ilustrações de Mariana Massarani, que potencializam a escrita sensível da autora, O Dia em que Miguel Estava Muito Triste é um livro que aborda não apenas a necessidade de ser paciente e esperar o tempo daqueles que estão ao seu redor, como também a importância de aguçar a criatividade das crianças em dias rotineiros.

 

Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Segunda filha do doutor Álvaro e da dona Esther, ouviu da mãe as primeiras histórias, em geral anedotas de família. Depois foi a vez de Vovô Ioiô incendiar a cabeça da neta com os contos clássicos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, de Charles Perrault, adaptados oralmente pelo avô baiano ao universo popular brasileiro. Mas foi a leitura de As reinações de Narizinho e Memórias de Emília, de Monteiro Lobato, que escancarou de vez as portas da literatura para a futura autora de Marcelo, marmelo, martelo. Adolescente, Ruth descobriu a Biblioteca Circulante no centro da cidade Foi um deslumbramento. Seus autores preferidos eram Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Machado de Assis e Guimarães Rosa. Lembra que, aos 13 anos, escreveu um trabalho sobre A cidade e as serras, de Eça de Queirós, que ajudou a acentuar, e muito, sua paixão pelo universo ficcional. Formada em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, foi aluna do autor de Raízes do Brasil, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, com quem viajou, junto com outros estudantes, para Ouro Preto. Na faculdade conheceu Eduardo Rocha (o “Rocha” da Ruth vem daí), com quem se casou. Viveram juntos por 56 anos, até o falecimento dele, em 2012. Tiveram uma filha, Mariana, inspiração para as primeiras criações da escritora. Entre 1957 e 1972 foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco. Nessa época começou a escrever sobre educação para a revista Cláudia. Sua visão moderna sobre o tema, bem como o estilo claro e próprio, chamaram a atenção de uma amiga, Sonia Robato, que dirigia a Recreio, revista voltada para o público infantil. Certo dia, Sonia fez um convite-desafio para Ruth: em tom de brincadeira, trancou a amiga numa sala, dizendo que só saísse de lá com uma história pronta. Assim nasceu Romeu e Julieta, a primeira de uma série de narrativas originais e divertidas, todas publicadas na Recreio, que mais tarde Ruth veio a dirigir. A partir de 1973 trabalhou como editora e, em seguida, como coordenadora do departamento de publicações infanto-juvenis da editora Abril. Palavras, muitas palavras, seu primeiro livro, saiu em 1976. Seu estilo direto, gracioso e coloquial, altamente expressivo e muito libertador, ajudou ― juntamente com o trabalho de outros autores ― a mudar para sempre a cara da literatura escrita para crianças no Brasil. Agora, os pequenos leitores eram tratados com respeito e inteligência, sem lições de moral nem chatices de qualquer espécie, numa relação de igual para igual, e nunca de cima para baixo. Além disso, em plena ditadura militar, a obra de Ruth ousava respirar liberdade e encorajava o leitor a enxergar a realidade, sem abrir mão da fantasia. Depois vieram Marcelo, Marmelo, Martelo ― seu best-seller e um dos maiores sucessos editoriais do país, com mais de setenta edições e vinte milhões de exemplares vendidos ―, O reizinho mandão ― incluído na “Lista de Honra” do prêmio internacional Hans Christian Anderson ―, Nicolau tinha uma idéia, Dois idiotas sentados cada qual no seu barril e Uma história de rabos presos, entre muitos outros. Em mais de cinquenta anos dedicados à literatura, a escritora tem mais duzentos títulos publicados e já foi traduzida para vinte e cinco idiomas. Também assina a tradução de uma centena de títulos infanto-juvenis, adaptou a Ilíada e a Odisseia, de Homero, e é co-autora de livros didáticos, como Pessoinhas, parceria com Anna Flora, e da coleção O Homem e a Comunicação, parceria com Otávio Roth. Defensora dos direitos das crianças, sua versão, também em parceria com Otávio Roth, para a Declaração Universal dos Direitos Humanos teve lançamento na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York, em 1988. Recebeu prêmios da Academia Brasileira de Letras, da Associação Paulista dos Críticos de Arte, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, além do prêmio Santista, da Fundação Bunge, o prêmio de Cultura da Fundação Conrad Wessel, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e oito prêmios Jabuti, da Câmera Brasi

Mariana Medeiros Massarani (no Rio de Janeiro, Brasil, 22 de abril de 1963) é uma premiada ilustradora e escritora. Já ilustrou mais de duzentos livros, a maioria de literatura infanto-juvenil. Esta ilustradora é sócia da empresa Capa Dura em Cingapura, junto com outros dois importantes ilustradores brasileiros, sendo estes Graça Lima e Roger Mello. Seus desenhos já foram expostos em várias exposições e catálogos pelo Brasil e no exterior, em países como Itália, Alemanha, Coreia do Sul e Japão. Dentre as características no trabalho de Mariana, encontra-se o gosto pela combinação de desenhos, pinturas e colagens em suas ilustrações. Os traços de suas obras apresentam precisão, sendo dinâmicos com linguagem simples. É possível encontrar suas artes não apenas em publicações (como livros, jornais e revistas) mas também na área da arte aplicada (padronagens, estampas e ilustração digital). Em 2015 a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) desenvolveu o Projeto Rio de Janeiro em Mapas, cabendo à ilustradora Mariana Massarani recriar os principais logradouros e atrações históricas do município de Campos dos Goytacazes, a artista fez ilustrações de construções notáveis da cidade como o Solar Pirapetinga, o Asilo do Carmo, o Solar da Baronesa, a Vila Maria e a Igreja de Santa Efigênia. Entre os seus trabalhos como ilustradora e escritora, destacam-se: Victor e o Jacaré (1993); Marieta Julieta Raimunda da Selva Amazônica da Silva e Sousa, Leo, O Todo Poderoso Capitão Astronauta de Leox, A Cidade Espacial (2002); Banho! (2006); Adamastor o Pangaré (2007); Aula de Surfe (2007); Salão Jaqueline (2009); Quando Pedro Tinha Nove Anos (2009); Os Mergulhadores (2010); Terra dos Papagaios (2016); A Minha Avó (2016). Ela também possui cinco livros digitais publicados como aplicativos pela Manati, estando disponíveis nas AppStores de todo o mundo, sendo eles: Chapeuzinho Vermelho, Os Três Porquinhos, Mistureba, Arrepio! e A Princesa e o Sapo.

 

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Global Editora
  • Português edição (30 abril 2022)
  • Idioma ‏ : ‎ Português do Brasil
  • Capa comum ‏ : ‎ 32 páginas
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6556122021
  • Dimensões ‏ : ‎ 20.5 x 1 x 27.5 cm

 

 

O dia que Miguel estava muito triste - Ruth Rocha, Mariana Medeiros Massarani

SKU: 9786556122021
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