Durante a pandemia, a casa não se tornou apenas um refúgio contra o contágio pelo coronavírus, mas um laboratório para novas tecnologias financeiras e novos regimes de trabalho e convívio social. Os esforços do movimento de mulheres para desconfinar o lar, visto como campo privilegiado do trabalho não remunerado e de uma série de opressões sexuais e de gênero, se chocaram então com um processo que se intensifica ininterruptamente por meio de home office, apps, fintech, precarização e endividamento massivo. Mas o feminismo popular latino-americano pode oferecer alternativas à economia do cansaço e à financeirização da vida, propondo uma reapropriação do tempo necessário para que criemos condições para um processo político capaz de nos devolver a capacidade de imaginar o futuro.
Luci Cavallero é feminista, socióloga e pesquisadora da Universidade de Buenos Aires (UBA). Seu trabalho aborda a ligação entre a dívida, o capital ilegal e a violência. É coautora de Uma leitura feminista da dívida (Criação Humana, 2022), com Verónica Gago; e coorganizadora de Quem deve a quem? Ensaios transnacionais de desobediência financeira (Elefante / Criação Humana, 2023), com Verónica Gago e Silvia Federici. É militante dos movimentos Ni Una Menos (contra o feminicídio), Marea Verde (pela descriminalização do aborto) e Greve Internacional de Mulheres.
Detalhes do produto
- Editora : EDITORA ELEFANTE; 1ª Edição; 5 dezembro 2024
- Idioma : Português do Brasil
- Número de páginas : 80 páginas
- ISBN: 9786560080782
- Dimensões : 0.5 x 13.5 x 21 cm
A CASA COMO LABORATÓRIO - LUCI CAVALLERO
- Até 5 dias úteis.
































